Alzheimer - Cafeína Pode Ajudar no Combate, Revela Estudo.

Estudo revela que cafeína pode ajudar no combate ao Alzheimer

Imagem: Reprodução Freepik

Um recente estudo conduzido pelo centro de pesquisas francês Lille Neuroscience and Cognition trouxe novas esperanças na luta contra o Alzheimer. A pesquisa sugere que o consumo moderado de cafeína pode ajudar a desacelerar a progressão da doença, especialmente em suas fases iniciais. Este achado pode ter implicações significativas para o tratamento e a gestão do Alzheimer.

Benefícios da Cafeína no Alzheimer

Evidências Anteriores

Estudos epidemiológicos anteriores já haviam apontado para uma correlação entre o consumo regular e moderado de cafeína e a diminuição das chances de desenvolver Alzheimer. Essas pesquisas indicavam que a cafeína podia desacelerar o declínio cognitivo que ocorre naturalmente com o envelhecimento, sugerindo um efeito protetor da substância sobre o cérebro.

Novas Descobertas do Lille Neuroscience and Cognition

O estudo mais recente, publicado na revista Brain, explora os mecanismos específicos pelos quais a cafeína pode influenciar o desenvolvimento do Alzheimer. De acordo com os pesquisadores, a cafeína tem um impacto direto sobre os receptores neurológicos que promovem a perda das sinapses, que são essenciais para a comunicação entre os neurônios.

Impacto nos Receptores Neurológicos

Os receptores neurológicos, quando dilatados de forma anormal, podem contribuir para o surgimento precoce de problemas de memória, especialmente em indivíduos predispostos ao Alzheimer. A cafeína atua modulando esses receptores, potencialmente retardando a perda sináptica e, consequentemente, o declínio cognitivo associado à doença.

Ensaio Clínico em Andamento

Atualmente, a equipe do Lille Neuroscience and Cognition está conduzindo um ensaio clínico no Hospital Universitário de Lille para avaliar mais detalhadamente os efeitos da cafeína em pacientes com formas iniciais e moderadas de Alzheimer.

Metodologia do Ensaio

O ensaio clínico envolve 248 pacientes, que foram divididos em dois grupos. Um grupo recebe uma dose diária de 400 mg de cafeína, enquanto o outro grupo recebe um placebo. Este ensaio é fundamental para determinar se a cafeína pode realmente ser considerada uma opção terapêutica viável para o tratamento do Alzheimer.

Possíveis Resultados e Implicações

Segundo os pesquisadores, se os resultados forem positivos, haverá a possibilidade de lançar um ensaio maior. O professor Blum, um dos responsáveis pelo estudo, afirmou que um resultado favorável pode significar que a cafeína venha a ser utilizada como um medicamento no combate ao Alzheimer.

Por: Redação tmadicas.com.br Fonte: ICL Noticias

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