Infectologistas Alerta: Gripe Aviária se Adapta e Transmite Entre Mamíferos

Estudo Revela Transmissão Sustentada da Gripe Aviária Entre Mamíferos
Imagem: Divulgação Web 

Confirmação Científica

Um novo estudo conduzido pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos, confirmou a possibilidade de transmissão sustentada da gripe aviária entre mamíferos. A pesquisa, baseada em evidências de que a doença foi transmitida de uma vaca para outra, marca um avanço significativo na compreensão do comportamento do vírus H5N1.

Cenário Atual nos EUA

Atualmente, mais de 170 rebanhos estão infectados pela gripe aviária em território norte-americano. Esse cenário alarmante reforça a necessidade de medidas preventivas e de controle para evitar a disseminação da doença entre os rebanhos.

Dúvidas Esclarecidas

Até recentemente, não havia certeza se os rebanhos infectados contraíam a doença através do contato direto com aves ou seus dejetos, ou se a transmissão ocorria entre os próprios mamíferos. Segundo a infectologista Nancy Bellei, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a pesquisa da Universidade Cornell confirmou que a transmissão pode ocorrer de animal para animal.

Preocupações com a Transmissão

A confirmação de que o vírus H5N1 pode ser transmitido de forma sustentada entre mamíferos é motivo de preocupação. Isso demonstra a capacidade do vírus de se adaptar e se propagar entre espécies mais próximas biologicamente dos humanos do que as aves, aumentando os riscos de potencial transmissão para humanos.

Implicações para a Saúde Pública

A descoberta levanta sérias questões sobre a segurança sanitária e a necessidade de vigilância rigorosa nos rebanhos. O gado, sendo biologicamente mais parecido com os humanos, pode servir como um elo de transmissão que facilita a adaptação do vírus para infectar humanos.

Conclusão

O estudo da Universidade Cornell reforça a importância de monitorar a transmissão do H5N1 e implementar estratégias eficazes para controlar a disseminação da gripe aviária entre mamíferos. As autoridades de saúde pública devem estar atentas às novas evidências e prontas para agir em caso de surtos para proteger tanto os animais quanto a população humana.


Por: Redação tmadicas.com.br Fonte: Portal Tribuna de Minas 


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