Anvisa Proíbe Termômetros e Esfigmomanômetros de Mercúrio em Todo o Brasil

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Proibição de termômetros e esfigmomanômetros com mercúrio no Brasil

Imagem: Reprodução Agência Brasil 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição, em todo o Brasil, da fabricação, importação e comercialização de termômetros e esfigmomanômetros (aparelhos de pressão arterial) que contenham mercúrio. Essa medida, publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (24), tem como objetivo eliminar o uso de equipamentos com esse metal pesado.

Equipamentos abrangidos pela proibição

Os dispositivos proibidos pela Anvisa incluem uma coluna transparente contendo mercúrio, utilizada para medir temperatura corporal e pressão arterial. Esses equipamentos, amplamente utilizados em serviços de saúde, estão sendo substituídos por alternativas mais seguras e sustentáveis.

Vale ressaltar que a proibição não se aplica a produtos utilizados em pesquisas, calibrações de instrumentos ou como padrões de referência.

Descarte correto dos dispositivos de mercúrio

Os termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio que forem retirados de uso devem seguir as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, estabelecidas pela Anvisa em 2018. Isso garante que o descarte seja feito de forma adequada, evitando riscos ao meio ambiente.

O descumprimento das normas pode acarretar infrações sanitárias e punições civis, administrativas e penais, de acordo com a agência.

Convenção de Minamata e a redução do uso de mercúrio

Essa decisão da Anvisa também está em consonância com a Convenção de Minamata, um acordo internacional que visa reduzir o uso de mercúrio no mundo. O Brasil, como signatário da convenção, comprometeu-se a eliminar o uso do metal até 2020.

Alternativas ao mercúrio: soluções seguras e sustentáveis

A Anvisa ressalta que já existem no mercado alternativas seguras para os equipamentos com mercúrio. Termômetros digitais e esfigmomanômetros digitais são amplamente utilizados no Brasil, oferecendo a mesma precisão clínica e sendo ambientalmente mais amigáveis. Esses dispositivos são avaliados pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, garantindo segurança e eficácia.

Essas mudanças representam um avanço na busca por um ambiente mais seguro e sustentável, alinhado com as práticas globais de redução de metais tóxicos.

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Por: Redação www.tmadicas.com.br  Fonte: Agência Brasil 


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