Candidatos a Prefeito e Vereador são Indiciados por Compra de Votos em Minas Gerais

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Candidatos  Indiciados por Corrupção Eleitoral em Minas Gerais

Imagem: Reprodução PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou candidatos a prefeito e vereador de Argirita, cidade localizada na Zona da Mata mineira, sob acusação de compra de votos. Victor Simas, candidato a prefeito pelo partido Republicanos, e Ruimar de Almeida, conhecido como Tio Rui, candidato a vereador pelo Mobiliza, são os principais envolvidos no caso. Outros oito suspeitos também foram indiciados pelo delegado Andre Luis Dias Lima, da cidade de Leopoldina.

Investigação e Provas de Compra de Votos

A investigação teve início após a prisão de uma mulher, acusada de recrutar e coagir eleitores oferecendo cestas básicas em troca de votos. Segundo a Polícia Civil, ela utilizava cartões de vacinação com endereços falsos como parte da fraude. O objetivo era transferir títulos de eleitor para o município de Argirita. Durante o inquérito, testemunhas relataram que, após a transferência de seus títulos, foram visitadas por Victor Simas e Ruimar de Almeida, que ofereceram cestas básicas e outros benefícios em troca de votos.

Um morador que se mudou para Argirita e transferiu seu título de eleitor confirmou que recebeu a visita dos candidatos. Segundo ele, a oferta de cestas básicas foi feita e, no dia seguinte, foram entregues por outra pessoa. A esposa do morador também relatou que Victor Simas ofereceu ajuda adicional à família, inclusive questionando sobre a situação escolar dos filhos.

Documentos e Registros de Campanha Suspeitos

Durante as investigações, os policiais encontraram uma agenda na casa de um parente de Victor Simas, onde havia anotações suspeitas sobre a campanha eleitoral. Entre os registros, destacam-se pagamentos de prestações de carros, consertos de veículos, cestas básicas e uma obra inacabada. Essas evidências levantam a hipótese de que os benefícios eram utilizados como moeda de troca para compra de votos, o que configura uma grave violação das leis eleitorais brasileiras.

Listas e Mensagens Reforçam Acusações de Corrupção

Além da agenda, a polícia encontrou uma lista de nomes vinculados ao partido de Victor Simas com a sigla "PG", que, segundo os investigadores, indicaria pagamentos realizados durante a campanha. A suspeita é de que esses pagamentos foram feitos de forma irregular, configurando crime eleitoral.

Mensagens de WhatsApp também foram analisadas pela Polícia Civil, indicando que pessoas eram transportadas para consultas médicas em cidades vizinhas, como Juiz de Fora, com combustível custeado por Victor Simas. A investigação aponta que essas ações tinham o objetivo de angariar votos.

Próximos Passos e Repercussão do Caso

O inquérito policial foi encaminhado para análise da Justiça Eleitoral, que deverá tomar as devidas providências. Até o momento, não há advogados nomeados para defender os indiciados. A equipe de reportagem da Tribuna tentou contato com Victor Simas e Ruimar de Almeida, mas não obteve resposta. A situação segue em investigação, e mais desdobramentos são esperados nos próximos dias.

Consequências de uma Possível Condenação

Se condenados, os envolvidos poderão enfrentar severas penalidades, incluindo a perda de mandato, multa, e até mesmo prisão. O caso de Argirita é mais um exemplo da necessidade de se combater a corrupção eleitoral e garantir a lisura dos processos eleitorais no Brasil.



Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: Tribuna de Minas 

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