Após 30 Anos de Furto - Sabará Celebra Retorno da Imagem de Nossa Senhora do Carmo

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Sabará Celebra Retorno de Nossa Senhora do Carmo Após 30 Anos de Furtos

Fotos: Camila Soares/MPMG

A Recuperação da Imagem Histórica

No dia 17 de setembro de 2024, a cidade de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, celebrou o retorno da imagem de Nossa Senhora do Carmo, que havia sido furtada em janeiro de 1995. A cerimônia, realizada na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, foi marcada por emoção e festividades, com toque de sinos e fogos de artifício, reunindo fiéis e membros da Ordem 3ª do Carmo.

O Furto e a Recuperação

A imagem, uma obra barroca do século XVIII, foi recuperada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) após uma denúncia feita através do aplicativo Sondar. O denunciante informou que a peça estava sendo leiloada em uma casa de leilões em Campinas, São Paulo. O promotor de Justiça Marcelo de Azevedo Maffra, que liderou a investigação, destacou a importância da participação da comunidade no resgate de bens culturais.

O Significado da Imagem para a Comunidade

A peça de madeira, atribuída ao escultor Francisco Vieira Servas, possui 38 cm de altura e é parte do acervo da Venerável Ordem 3ª do Monte do Carmo. Desde 1938, tanto a imagem quanto o templo religioso são protegidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Fotos: Camila Soares/MPMG

Testemunhos de Devoção

José do Couto Bouzas, responsável pelo acervo patrimonial da Ordem, enfatizou a relevância do retorno da imagem não apenas no aspecto religioso, mas também na preservação do patrimônio cultural. Maria Dalila Irrthum, priora da Ordem 3ª do Carmo, expressou sua emoção ao reencontrar a imagem após quase três décadas.

O Papel do Sondar no Combate ao Comércio Ilegal

A plataforma Sondar, desenvolvida pelo MPMG em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais, tem sido fundamental na recuperação de bens culturais. Desde seu lançamento em 2021, já registrou cerca de 2.700 itens culturais, dos quais aproximadamente 1.800 estão desaparecidos. O aplicativo permite que a comunidade participe ativamente na proteção e recuperação de objetos de valor cultural.

Como Funciona o Sondar

Os usuários podem:

  • Adicionar informações sobre bens cadastrados
  • Informar sobre a localização de bens desaparecidos
  • Denunciar vendas ilegais

Essa iniciativa tem ajudado a intensificar a preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais, permitindo que a comunidade exerça um papel ativo na defesa de suas tradições.


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Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: MPMG

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