Azeite de Oliva: 29 Marcas de Azeite Foram Proibidas em 2024

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Azeite de Oliva: 29 Marcas Proibidas em 2024, até o Momento

Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação

Fraudes e Apreensões no Mercado de Azeite

Neste ano, 29 marcas de azeite de oliva já tiveram a venda proibida no Brasil devido a fraudes. A relação dos lotes impróprios para o consumo humano e cujo recolhimento foi determinado está disponível na página do ministério (mapa). 

Auditores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já emitiram 48 autos de infração contra empresas acusadas de adulterar o azeite, misturando-o com outros óleos vegetais de origem desconhecida.

Ações do Mapa e Apreensões

As ações de fiscalização resultaram na apreensão de aproximadamente 100 mil litros de azeite de oliva. A lista dos lotes impróprios para consumo humano, que foram recolhidos, está disponível no site do ministério. Em uma operação notável chamada Getsêmani, realizada em março, o Mapa, em parceria com forças policiais de São Paulo e Rio de Janeiro, apreendeu 60,6 mil litros de azeite extravirgem em uma fábrica clandestina em Saquarema (RJ). Com a adição de 37,5 mil litros de óleo de soja encontrados no local, os criminosos poderiam ter produzido pelo menos 196 mil garrafas de azeite fraudado.

Lotes Contaminados e Riscos à Saúde

Na terça-feira (22), o Mapa divulgou uma lista com 12 marcas de azeite de oliva que apresentaram, em testes realizados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, a presença de outros óleos vegetais não identificados. Isso representa um risco à saúde dos consumidores.

Explicações da Coordenadora de Fiscalização

A coordenadora de Fiscalização da Qualidade Vegetal do Mapa, Ludmilla Verona, explicou que a adulteração geralmente ocorre no Brasil, por empresas importadoras e envasadoras. “Na maioria dos casos, a importação do azeite a granel é feita de forma legal. A fraude ocorre no momento do envase, com a adição de outros óleos vegetais para aumentar o rendimento do produto”, detalhou.

“Embora algumas marcas sejam conhecidas em seus países de origem, o Ministério não avalia a origem da principal matéria-prima. Por isso, divulgamos não apenas o nome da marca, mas também o lote e os dados das empresas envolvidas”, acrescentou Ludmilla.

Recomendações aos Consumidores

O Mapa recomenda que os consumidores interrompam o uso de produtos das marcas desclassificadas imediatamente. É aconselhável que o consumidor procure o estabelecimento onde adquiriu o produto para solicitar a substituição por outro item de igual valor, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Além disso, o Mapa sugere que os consumidores adotem algumas práticas para evitar fraudes:

  • Desconfie de preços muito abaixo da média.
  • Verifique se a empresa está devidamente registrada.
  • Evite comprar azeite a granel.
  • Atente-se à data de validade e ingredientes no rótulo.
  • Prefira produtos com data de produção mais recente.

Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: Agência Brasil

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