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Governo decide não implementar horário de verão em 2024
Foto: Ricardo Botelho/MME |
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o horário de verão não será retomado em 2024. Segundo o ministro, a medida foi analisada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), e a recomendação é de que seja reavaliada apenas em 2025. A decisão foi avalizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Coletiva de imprensa: motivos para a decisão
Em coletiva nesta quarta-feira (16), Silveira apresentou dados atualizados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que indicam uma situação controlada nos reservatórios. "Chegamos à conclusão de que não há necessidade de adotar o horário de verão para este ano", afirmou Silveira, destacando que a crise hídrica está sendo contornada.
O debate sobre o horário de verão em 2024
A discussão sobre a volta do horário de verão ganhou força em setembro, quando o Brasil enfrentava uma crise hídrica. Contudo, com as previsões de chuvas confirmadas em outubro, a proposta perdeu apoio. "Embora a economia de energia seja necessária, não é imprescindível para o próximo ano", explicou o ministro.
Pressão dos setores econômicos e decisão técnica
A decisão de não retomar o horário de verão foi reforçada por pressões de setores econômicos, especialmente o aéreo, que indicou que uma mudança abrupta afetaria a malha de voos internacionais. Por outro lado, setores como o turismo e restaurantes são a favor, pois acreditam que a medida pode impulsionar o consumo.
Análise técnica sobre a adoção da medida
Silveira fez questão de ressaltar que a decisão não foi política, mas baseada em critérios técnicos. "Essa medida não é política, é técnica", afirmou. Ele também revelou que informou o presidente Lula apenas no dia da decisão, reforçando que a pasta está focada em garantir estabilidade energética e segurança no abastecimento.
Alternativas para economia de energia
Com o cancelamento do horário de verão, o Ministério de Minas e Energia já estuda outras medidas para compensar a economia de energia. Entre elas, estão a busca por alternativas mais baratas para as termelétricas e o fortalecimento das linhas de transmissão da usina de Itaipu. Em termos econômicos, o governo estima que o horário de verão poderia gerar uma economia de até R$ 400 milhões.
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