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Farmácia Droga Clara investigada por golpes em Belo Horizonte
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Delegada Elyenni Celida da Silva detalha investigação sobre golpes praticados pela rede de farmácias Droga Clara, com mais de 40 vítimas em Belo Horizonte. Crédito: Izabella Caixeta/EM/D.A Press |
A rede de farmácias Droga Clara está no centro de uma investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), suspeita de aplicar golpes em clientes vulneráveis. De acordo com a polícia, pelo menos 40 pessoas foram lesadas em sete unidades da rede localizadas em Belo Horizonte. A suspeita é de que o número de vítimas seja ainda maior, já que a Droga Clara possui mais de 30 lojas na região metropolitana.
Esquema de vendas irregulares e pressão psicológica
Funcionários das farmácias convenciam os clientes a comprarem suplementos alimentares alegando riscos à saúde. Em muitos casos, a abordagem incluía a aferição da pressão arterial e a checagem de glicose. Posteriormente, as vítimas eram informadas de que estavam com a saúde comprometida e que os suplementos resolveriam seus problemas.
Além disso, algumas pessoas foram induzidas a abrir cartões de crédito sem autorização. Entre as vítimas, há relatos de aposentados, idosos acima de 70 anos, pessoas com baixa visão e baixa escolaridade, o que torna o crime ainda mais grave.
Ação da Polícia e próximos passos
Na última segunda-feira (14/10), a PCMG cumpriu mandados de busca e apreensão em quatro unidades da Droga Clara e na residência dos proprietários. A investigação aponta para práticas que violam o Código de Defesa do Consumidor, como estelionato e constrangimento ilegal.
A próxima fase do inquérito envolverá depoimentos dos envolvidos, com posterior encaminhamento ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e à Justiça. As vítimas podem procurar o Procon ou o Juizado Especial Cível para registrar queixas e buscar ressarcimento.
Casos alarmantes envolvendo idosos
Um dos casos que despertou a atenção das autoridades foi o de um idoso de mais de 80 anos, morador de Esmeraldas. Ele foi abordado em uma unidade da Droga Clara, onde após exames gratuitos, foi informado que sua saúde estava em risco e foi induzido a comprar um “kit promocional” de suplementos.
Outro caso envolveu uma senhora com baixa visão que, ao tentar comprar medicamentos, recebeu suplementos em vez dos remédios receitados. Ao perceber o golpe, tentou devolver os produtos, mas foi maltratada pelos funcionários e ameaçada de ter seu nome incluído nos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.
A investigação continua, e a PCMG orienta as pessoas que se sentirem lesadas a buscar seus direitos.
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