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Megaoperação Prende Lideranças de Facção Criminosa em Minas Gerais
Megaoperação Contra a Facção Criminosa
Na manhã do dia 27 de novembro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, deflagrou a operação Êxodo, com o objetivo de desmantelar a organização criminosa vinculada ao Terceiro Comando Puro (TCP), uma facção de tráfico de drogas do Rio de Janeiro. A ação teve grande alcance, sendo realizada em várias cidades, incluindo Belo Horizonte, Contagem, Rio de Janeiro (RJ), Foz do Iguaçu (PR), Praia Grande (SP), Ribeirão Preto (SP), São Bernardo do Campo (SP), Paranaíba (MS), Sinop (MT) e Britânia (GO).
A operação visava desmantelar o tráfico de drogas, o comércio ilegal de armas e a lavagem de dinheiro da organização criminosa, que também atuava em atividades lícitas, como fornecimento de internet e gás. A investigação revelou uma rede criminosa complexa, que envolvia desde tráfico até a criação de empresas fictícias para ocultar valores ilícitos provenientes do narcotráfico.
Resultados da Operação
Durante a operação, foram cumpridos 14 mandados de prisão dos 17 expedidos, além de 79 mandados de busca e apreensão, incluindo em presídios do Rio de Janeiro e Minas Gerais. A operação resultou também na apreensão de 188 tabletes de maconha, um fuzil 556, oito pistolas, dois revólveres e 1.589 munições de diversos calibres. Os agentes de segurança também apreenderam veículos e celulares, e realizaram ordens judiciais de sequestro de bens móveis e imóveis.
A operação foi responsável por prender diversas lideranças da facção em Minas Gerais, incluindo figuras-chave no esquema financeiro da organização criminosa. Um dos alvos foi preso em São Bernardo do Campo (SP), enquanto as investigações revelaram uma rede de lavagem de dinheiro envolvendo tanto pessoas físicas quanto jurídicas, estas últimas criadas com o único propósito de disfarçar a origem ilícita dos recursos.
Sequestro de R$ 345 Milhões
As autoridades realizaram ordens judiciais de sequestro, que somaram aproximadamente R$ 345 milhões em contas bancárias, aplicações financeiras, veículos, imóveis e empresas fictícias utilizadas pela organização criminosa. O sequestro de bens é parte fundamental da estratégia de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do tráfico de drogas e outros crimes organizados.
Investigação Detalhada e Apoio de Diversas Forças de Segurança
Dois Anos de Investigação
A investigação teve início há dois anos e envolveu o Grupo de Combate às Organizações Criminosas da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o Grupo de Combate às Organizações Criminosas da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), e a Polícia Rodoviária Federal. Durante esse período, os investigadores mapearam as atividades ilícitas da organização, incluindo o tráfico de drogas, a distribuição ilegal de armas e o esquema de lavagem de dinheiro. A facção criminosa também estava envolvida em atividades lícitas para expandir sua rede de influência, como o fornecimento de internet e gás para a população local.
A rede de lavagem de dinheiro foi um dos alvos centrais da operação. Investigadores identificaram empresas e pessoas físicas que ajudavam a ocultar o dinheiro proveniente do tráfico de drogas, por meio de contas bancárias e empresas fictícias criadas exclusivamente para esse fim.
Apoio e Recursos Mobilizados
A operação envolveu nove promotores de Justiça, três delegados de polícia, 100 policiais civis, 80 policiais militares, dois policiais penais, além de servidores administrativos da PCMG. A operação contou também com cães policiais, helicópteros e o apoio das delegacias especializadas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Paraná.
Impacto da Operação no Combate ao Crime Organizado
A operação Êxodo marcou um avanço significativo no combate ao crime organizado, especialmente no que diz respeito à desarticulação de sua infraestrutura financeira. O sequestro de R$ 345 milhões em bens e valores, juntamente com a prisão de lideranças chave da facção, representa uma vitória estratégica para as forças de segurança de Minas Gerais e do Brasil no enfrentamento do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro.
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