Ubá e RMBH : PCMG Combate Rifas Ilegais em Minas Gerais

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PCMG Combate Rifas Ilegais de Influenciadores em Minas Gerais

Divulgação PCMG

Na última quarta-feira (13/11), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deu início à primeira fase de uma operação para combater rifas ilegais promovidas por influenciadores digitais. O esquema, que operava principalmente nas redes sociais, levou à prisão de quatro suspeitos em flagrante.

Operação Realizada em Diversas Cidades de Minas Gerais

A operação ocorreu simultaneamente em Lagoa Santa, Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e em Ubá, na Zona da Mata. Durante a ação, foram detidos três homens, com idades de 26, 27 e 39 anos, além de uma mulher de 38 anos. As investigações revelaram que os envolvidos tinham uma enorme base de seguidores, totalizando quase cinco milhões de pessoas, atingindo um grande público com ofertas ilegais de rifas.

Investigação e Desmantelamento do Esquema

As investigações começaram em julho de 2023, após denúncias sobre influenciadores digitais promovendo rifas ilegais nas redes sociais. Essas rifas ofereciam prêmios valiosos, como automóveis de luxo, gerando uma grande movimentação financeira.

O delegado Anderson Resende Kopke, responsável pelo caso, informou que as investigações se basearam em análises financeiras e monitoramento das redes sociais, o que possibilitou o pedido de mandados de busca e apreensão, além de outras medidas como a quebra de sigilo bancário e o bloqueio de bens dos investigados.

Resultados da Operação: Prisões e Apreensões

Durante a operação, foram apreendidos diversos itens relacionados à atividade criminosa. Entre os materiais confiscados estavam quatro armas de fogo, nove celulares, notas cenográficas usadas nas rifas fraudulentas e oito veículos de luxo, avaliados em aproximadamente R$ 2 milhões.

De acordo com o delegado, a ação contou com a participação de 17 policiais civis, que trabalharam para desmantelar a rede de fraudes.

Próximos Passos da Investigação

Apesar das prisões, as investigações continuam. O foco agora é aprofundar a análise bancária dos suspeitos e descobrir se há outros envolvidos ou líderes do esquema criminoso.

Os suspeitos foram encaminhados para o sistema prisional.

Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: PCMG