Município Enfrenta Déficit de R$ 37 Milhões e Decreta Emergência
Foto: Reprodução/Google Street View |
A cidade de Belo Vale, localizada no Quadrilátero Ferrífero, decretou estado de emergência administrativa e financeira no início de janeiro. A medida foi anunciada pelo prefeito Lapinha (Solidariedade) devido ao déficit de R$ 37 milhões deixado pela gestão anterior, liderada pelo ex-prefeito Nequinha (MDB).
A crise financeira pode levar ao atraso nos salários dos servidores e ao cancelamento do Carnaval, um evento tradicional que movimenta a economia local.
Déficit Compromete Serviços Essenciais
O decreto, publicado em 2 de janeiro, estabelece a duração do estado de emergência por 90 dias, prorrogáveis por igual período. Durante esse tempo, a prefeitura está autorizada a tomar medidas emergenciais, como contratar auditorias e revisar contratos e licitações.
Segundo o prefeito, a falta de recursos compromete setores básicos, como saúde, educação e assistência social. Além disso, a gestão atual busca meios para concluir obras deixadas pela administração anterior.
Recursos Próprios e Medidas Emergenciais
Devido à inadimplência em convênios com os governos estadual e federal, o município utilizará recursos próprios para manter serviços essenciais. Secretarias municipais também devem apresentar relatórios detalhados sobre servidores e cargos, dentro de 45 dias após a publicação do decreto.
O documento foi encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), reforçando a gravidade da situação.
Impacto Social e Econômico
O cancelamento do Carnaval reflete não apenas a situação financeira do município, mas também gera preocupações sobre o impacto na economia local, que depende do turismo.
Até o momento, o ex-prefeito Nequinha não se pronunciou sobre as acusações.
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