Dólar Cai Pela Oitava Vez Consecutiva: Impacto do Fed e Leilão do BC

 Dólar Fecha a R$ 5,86 Com Oitava Queda Consecutiva

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Imagem: Getty Images

O dólar à vista completou sua oitava queda consecutiva frente ao real nesta terça-feira (29 de janeiro de 2025). A moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 5,8662, registrando uma desvalorização de 0,06%. Esse desempenho reflete uma combinação de fatores domésticos e internacionais que influenciaram diretamente o mercado de câmbio.

Intervenção do Banco Central e Decisão do Fed

O movimento do câmbio foi impulsionado pela intervenção do Banco Central (BC), que realizou um leilão de dólares para controlar a volatilidade da moeda. Além disso, o foco estava na decisão sobre a taxa de juros nos Estados Unidos, onde o Federal Reserve (Fed) manteve os juros inalterados na faixa de 4,25% a 4,50%, conforme o esperado. Essa manutenção foi vista como um sinal de que o banco central norte-americano continua atento à inflação, que está em desaceleração, mas ainda distante da meta de 2%.

O Impacto da Política Monetária Brasileira

Enquanto isso, no Brasil, a atenção estava voltada para a primeira decisão de política monetária do Banco Central sob a liderança de Gabriel Galípolo. O mercado especula que o Copom deve aumentar a taxa Selic em 1 ponto percentual, elevando os juros para 13,25% ao ano. Esse ajuste é uma tentativa de controlar a inflação local e estabilizar o mercado financeiro.

O Desempenho Internacional do Dólar

Apesar da queda do dólar frente ao real, o desempenho da moeda foi diferente no cenário internacional. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis moedas globais, avançou 0,13%, fechando o dia em 107,999 pontos.

O Papel das Ameaças de Trump

Além das decisões monetárias, o mercado também reagiu às declarações do ex-presidente Donald Trump, que novamente ameaçou impor tarifas sobre importações. Segundo Howard Lutnick, indicado para o cargo de Secretário de Comércio dos Estados Unidos, a Casa Branca planeja anunciar novas tarifas a partir de abril, o que teve reflexos imediatos no câmbio. Essas declarações aumentaram a incerteza sobre a política comercial dos EUA, impactando diretamente as moedas de mercados emergentes como o Brasil.

Perspectivas para o Câmbio

Com o cenário internacional e doméstico sendo monitorado de perto pelos investidores, o movimento do dólar pode continuar sendo influenciado pela política monetária de ambos os países. As próximas decisões, tanto do Fed quanto do Banco Central do Brasil, serão fundamentais para a definição das tendências do câmbio.

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Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: Money times

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