Proibição do TikTok Nos Estados Unidos Impulsiona Migração Para Xiaohongshu
Geração Z migra para a rede social chinesa Xiaohongshu enquanto TikTok enfrenta proibição nos Estados Unidos. |
A Geração Z, composta principalmente por jovens influenciadores, se prepara para a iminente proibição do TikTok nos Estados Unidos. Em vez de migrar para plataformas como X, Instagram ou Facebook, muitos estão optando por uma alternativa chinesa, o Xiaohongshu, também conhecido como “pequeno livro vermelho”.
TikTok Pode Ser Bloqueado a Partir de 19 de Janeiro
A lei bipartidária dos EUA, aprovada em abril de 2024, exige que o TikTok, propriedade da ByteDance, seja vendido para uma empresa americana até o 19 de janeiro de 2025. Caso contrário, o aplicativo será removido de plataformas como App Store e Google Play Store, o que afetará milhões de usuários. Além disso, o serviço pode ser retirado imediatamente, bloqueando o acesso de quem já tem o app instalado.
Xiaohongshu Surge Como Alternativa Popular
Em meio a esse cenário, a Xiaohongshu está se tornando a alternativa preferida entre os usuários do TikTok. Muitos influenciadores, chamados de "refugiados do TikTok", começaram a promover a plataforma para seus seguidores, buscando manter sua relevância e fonte de renda. Como resultado, em apenas 48 horas, a plataforma chinesa ganhou 700 mil novos usuários.
Desafios Para os Criadores de Conteúdo nos EUA
Embora a Xiaohongshu ofereça uma experiência similar ao Instagram e Pinterest, ela enfrenta desafios, especialmente para usuários nos Estados Unidos. A plataforma não tem uma versão dedicada ao público americano e, em grande parte, o conteúdo ainda é voltado para o público chinês. Além disso, as rígidas leis de censura da China se aplicam, o que pode gerar dificuldades para criadores de conteúdo que buscam liberdade de expressão.
Riscos Futuros para Xiaohongshu
Se a Xiaohongshu continuar a crescer nos Estados Unidos, ela pode se tornar alvo de uma nova regulação governamental, assim como o TikTok. O futuro da rede social chinesa nos EUA ainda é incerto, mas ela já provou ser uma alternativa viável, especialmente para influenciadores buscando novas formas de se conectar com seu público.
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