Nikolas Ferreira E A Polêmica Sobre A Fiscalização Do Pix
Deputado Nikolas Ferreira comemora revogação de medida sobre fiscalização do Pix, gerando debate nas redes sociais. Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados |
Após o anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a revogação da norma que ampliava a fiscalização do Pix, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para celebrar a decisão e espalhar desinformação sobre o tema.
A medida, criada para coibir fraudes e sonegação fiscal, previa o monitoramento de transferências acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Apesar disso, Ferreira afirmou em um vídeo que a revogação protege o “trabalhador mais pobre” do que chamou de “lupa do governo”.
Desinformação E Fake News Nas Redes Sociais
Nikolas Ferreira, em publicação no X (antigo Twitter) e no Instagram, declarou: “O trabalhador brasileiro pode voltar a usar o Pix sem medo”. O vídeo alcançou mais de 200 milhões de visualizações, mas foi apontado como uma das principais fontes de desinformação, sugerindo que o governo pretendia monitorar ou taxar o Pix de pequenos comerciantes e trabalhadores de baixa renda.
De acordo com a Receita Federal, a intenção nunca foi taxar ou mirar os pequenos negócios. Outras formas de pagamento, como cartões de crédito e depósitos, já possuem monitoramento com limites inferiores aos propostos na nova regra.
Reação Do Governo E Impacto Nas Redes
Com a repercussão negativa, o governo decidiu recuar e revogar a medida. A decisão foi atribuída, em parte, à disseminação de fake news nas redes sociais, que geraram desinformação sobre a fiscalização.
No vídeo, Nikolas Ferreira afirmou: “O Brasil, por enquanto, parou o Lula. Isso só foi possível porque o povo se uniu”. Ele também destacou o poder das redes sociais para influenciar decisões políticas e chamou o dia 15 de janeiro de “histórico para o Brasil”.
Entenda O Contexto Da Fiscalização
A proposta visava apenas incluir o Pix em fiscalizações já aplicadas a outras modalidades financeiras, como cartões e transferências bancárias. As regras originais, que monitoram movimentações a partir de R$ 2 mil (pessoas físicas) e R$ 6 mil (jurídicas), continuam em vigor.
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