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Copiloto de Helicóptero da PCERJ é Baleado Durante Operação na Zona Oeste
O copiloto de um helicóptero da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) foi baleado na cabeça durante uma operação contra o crime organizado na Vila Aliança, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu na manhã desta quinta-feira (20) e, devido à gravidade dos ferimentos, o policial foi imediatamente levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul, onde passou por uma cirurgia de emergência. Segundo a corporação, o estado de saúde do copiloto, identificado como Felipe Marques Monteiro, é gravíssimo.
Operação Policial na Vila Aliança
A operação foi parte de um esforço contínuo da Polícia Civil para desarticular uma quadrilha especializada em roubos de vans na Zona Oeste do Rio. Os criminosos roubam os veículos, desmontam as peças e as revendem. Durante a operação, a equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da PCERJ enfrentou resistência armada da quadrilha. Os bandidos atiraram contra os policiais e atearam fogo em barricadas, dificultando a ação das autoridades.
Em meio aos confrontos, um disparo atingiu a aeronave, e o copiloto foi ferido. Para garantir o atendimento médico imediato, o piloto teve que pousar o helicóptero no local para que o colega fosse socorrido. Este episódio reflete a crescente violência enfrentada pelas forças de segurança pública no combate ao crime organizado.
Declaração da PCERJ
Em nota oficial, a PCERJ lamentou o ataque ao copiloto e ressaltou a situação crítica em que se encontra a segurança pública. A corporação também alertou sobre o crescente uso de armamentos de guerra pelos criminosos, que agora atacam não apenas as viaturas, mas também as aeronaves policiais, anteriormente vistas como uma força dissuasória.
Video Mostra Intensidade dos Tiros
Confira a Nota na Íntegra
"A Secretaria de Estado de Polícia Civil informa que o copiloto da aeronave que estava apoiando a operação na Vila Aliança foi atingido por disparo de arma de fogo realizado por criminosos. O policial foi socorrido para o Hospital Miguel Couto. Informações sobre o estado de saúde serão divulgadas assim que possível.
Vale reforçar que a tática de atacar aeronaves policiais demonstra claramente o empoderamento dessas organizações criminosas que se fortaleceram após as restrições às operações policiais impostas pela ADPF 635.
As aeronaves, que antes eram utilizadas como plataformas de tiro e apoio de fogo para proteção das equipes policiais e da população, foram praticamente proibidas de serem utilizadas.
O que antes era um equipamento que causava temor aos criminosos, com efeito inibitório e dissuasório, hoje é alvo desses bandidos por meio de armamentos de guerra. Desde o início da ADPF, houve um aumento de mais de 300% de ataques às aeronaves policiais, o que demonstra que tal decisão passou a ser fator estimulante e encorajador de ataques aos helicópteros.
Assim como todos acompanham as medidas restritivas da ADPF, essas facções de narcoterroristas também o fazem e se motivam ainda mais em atentar contra as vidas dos policiais.
A Polícia Civil segue firme no propósito de combater esses narcoterroristas, bem como pede um olhar criterioso no que diz respeito a essas restrições que fortaleceram essas facções em detrimento à segurança da população fluminense."
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