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Criança Leva Cocaína para Escola Achando que Era Doce, e PM é Acionada
Na última sexta-feira, 21 de março de 2025, uma situação alarmante aconteceu em uma escola em Itamonte, no Sul de Minas Gerais. Uma criança de apenas 4 anos levou 16 papelotes de uma substância semelhante à cocaína para a escola, pensando que se tratava de doce. O fato gerou grande preocupação, levando ao acionamento da Polícia Militar e ao encaminhamento de várias crianças para uma unidade de saúde da região.
O Que Aconteceu na Escola de Itamonte?
As professoras da escola encontraram os papelotes na mochila da aluna, e, ao investigarem mais a fundo, descobriram que pelo menos nove desses pacotes estavam parcialmente consumidos. Além disso, as professoras notaram que 20 crianças foram encaminhadas para atendimento médico, devido à suspeita de que tivessem ingerido a substância.
A situação começou a se desenrolar quando duas alunas comentaram que o “papelzinho” que uma colega havia dado estava com um gosto ruim. “Quando a professora pediu para a criança mostrar o que a amiga lhe deu, ela mostrou um objeto parecido com um papelote de droga”, informou a Polícia Militar.
A Reação da Professora e da Polícia Militar
Após a descoberta do material suspeito, a professora imediatamente levou a criança e o objeto para a diretoria. No entanto, a situação piorou quando a professora encontrou mais seis pacotes na mochila da aluna e nove pacotes debaixo da cadeira. “Sete pacotes estavam cheios e lacrados, e nove estavam parcialmente usados”, detalhou a polícia.
O Pai da Criança e a Reação do Tio
O pai da criança chegou à escola antes mesmo da Polícia Militar ser acionada. Segundo informações, ele tirou o produto da mão de uma coordenadora e fugiu do local. Pouco depois, o tio da criança chegou à escola, desacatou duas conselheiras tutelares e levou a sobrinha embora, sem esperar pela chegada da polícia.
Ele foi encaminhado à delegacia, onde assinou um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e foi liberado em seguida.
A Polícia Militar segue em busca do pai da criança, que ainda não foi localizado. Amostras da substância foram coletadas para que fosse verificado se houve inalação ou ingestão do produto por parte das crianças envolvidas. As crianças estão sendo acompanhadas pelos responsáveis, enquanto as autoridades investigam a situação mais a fundo.
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