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Fiocruz alerta: Carnaval pode Aumentar Casos de Complicações Respiratórias
Às vésperas do carnaval 2025, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um alerta sobre o risco de aumento nas complicações respiratórias, especialmente em crianças e idosos, devido às aglomerações típicas das festividades. Embora nenhum estado brasileiro apresente uma alta incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada pela covid-19, o boletim Infogripe da Fiocruz indica que o carnaval pode intensificar a transmissão de vírus respiratórios.
Situação atual dos casos de SRAG no Brasil
No momento, não há estados com alta incidência de SRAG relacionada ao coronavírus, mas o boletim destaca que regiões que haviam registrado aumento da doença entre os idosos, como Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Maranhão, Sergipe e Mato Grosso, agora apresentam estabilidade ou flutuação nos casos.
No entanto, a aglomeração de pessoas durante o carnaval favorece a disseminação de vírus respiratórios, o que representa um risco adicional para os mais vulneráveis, como crianças e idosos. A Fiocruz reforça que, mesmo com a estabilização em algumas regiões, o cenário pode mudar rapidamente devido ao aumento de encontros públicos.
Cuidados essenciais: sintomas gripais e vacinação
A Fiocruz recomenda que qualquer pessoa com sintomas gripais procure ajuda médica, principalmente se os sintomas piorarem durante ou após as festividades. Além disso, a recomendação é para que todos com vacinação atrasada contra a covid-19 se dirijam a um posto de saúde para regularizar sua situação o quanto antes.
Atualmente, a vacinação básica está disponível para crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Também é necessário que grupos de risco, como idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou com comorbidades, recebam reforços periódicos para manter a proteção.
O que é a SRAG?
A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) ocorre quando os sintomas gripais evoluem para uma condição mais grave, comprometendo a função pulmonar e, em muitos casos, exigindo internação. A SRAG pode levar à morte, principalmente entre os mais vulneráveis. A Fiocruz relatou que, até o dia 22 de fevereiro, o Brasil registrou cerca de 13,5 mil casos de SRAG, com 2,2 mil casos confirmados de covid-19. Desses, 1.194 resultaram em óbitos, sendo 466 mortes causadas pela covid-19, representando 80,9% do total de mortes por vírus respiratórios.
Aumento dos casos em crianças e adolescentes
O boletim da Fiocruz também apontou um aumento nos casos de SRAG em crianças e adolescentes. Desde o retorno às aulas, houve um crescimento no número de casos de SRAG em pessoas de até 14 anos. Sete estados ainda enfrentam esse aumento, são eles: Acre, Pará, Roraima, Tocantins, Sergipe, Goiás e Distrito Federal.
Em Goiás e no Distrito Federal, a maioria dos casos em crianças foi atribuída ao vírus sincicial respiratório (VSR), que apresenta um risco significativo de complicações respiratórias em menores de 2 anos. Nos outros estados, os dados não foram suficientes para identificar o vírus específico responsável.
Tendência de crescimento em outros estados
Embora a incidência de SRAG em crianças e adolescentes seja baixa em nove estados, esses locais apresentam uma tendência de crescimento. Esses estados incluem: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará e Paraíba. A Fiocruz alerta que essa tendência deve ser monitorada de perto, principalmente com o aumento das aglomerações no carnaval.
Por: Redação www.tmadicas.com.br Fonte: Agência Brasil
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