Presidente questiona aumento dos preços e sugere medidas drásticas
![]() |
Foto: Ricardo Stuckert / PR |
Durante uma visita ao assentamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio (MG), o presidente Lula afirmou que adotará medidas drásticas caso não encontre justificativas plausíveis para a alta no preço dos alimentos. O governo já zerou as tarifas de importação de itens como carne, café e açúcar, mas o presidente destacou sua preocupação com a inflação dos produtos básicos.
Investigação sobre a cadeia de distribuição
Lula mencionou a presença de atravessadores como um dos possíveis fatores para o aumento dos preços ao consumidor. Ele destacou que, apesar da busca por preços justos para os produtores, o governo não permitirá abusos que encareçam itens essenciais.
“O preço do café está muito alto, o ovo também, e precisamos entender os motivos. Nosso objetivo é garantir comida barata e acessível para o povo, sem prejuízo aos produtores", afirmou.
Investimentos na reforma agrária
Durante o evento, o presidente assinou decretos que destinam 13.307 hectares à reforma agrária, com investimentos de R$ 189 milhões para beneficiar 800 famílias. Além disso, serão distribuídos 12.297 lotes em 138 assentamentos, abrangendo 385 mil hectares em 24 estados.
O governo também anunciou um crédito de R$ 1,6 bilhão para auxiliar na construção de moradias e fomento à agricultura familiar, com foco especial em jovens e mulheres do campo.
MST e governo reforçam parceria
Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) elogiaram os investimentos e cobraram maior rapidez na distribuição de terras. O advogado-geral da União, Jorge Messias, declarou que o governo prestará assistência jurídica ao MST em disputas judiciais.
O evento contou com a presença de ministros e líderes do movimento, mas não teve representantes do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
0 Comentários