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PCMG Apreende Materiais Comprados com Cartões Clonados em Juiz de Fora
Ação policial resulta na apreensão de materiais de construção fraudulento
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu, nessa quinta-feira (3/4), uma grande quantidade de materiais de construção adquiridos de forma fraudulenta com possível uso de cartões clonados em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Entre os itens apreendidos estavam argamassa, cimento, pisos, mangueiras de plástico, fios elétricos, plafons e caixas de embutir. Os materiais foram localizados em uma obra no bairro Lourdes e na residência de um homem de 44 anos.
Operação Mateus 7:26-27
A apreensão faz parte da operação Mateus 7:26-27, coordenada pela delegada Bianca Mondaini e deflagrada pelas equipes da 5ª e da 6ª Delegacia de Polícia. As investigações começaram após uma denúncia de uma loja de materiais de construção no bairro Bom Jardim, que relatou compras suspeitas realizadas por telefone e por meio de links de pagamento.
Fraude envolvendo cartões de crédito
Conforme as investigações, as transações foram feitas com cartões de crédito diversos, em nome de um médico da cidade, que negou qualquer envolvimento. A vítima também informou que teve uma conta bancária aberta indevidamente em seu nome.
Receptação Culposa e Responsabilização dos Envolvidos
O homem que estava em posse dos materiais compareceu espontaneamente à delegacia e afirmou ter adquirido os produtos de um vizinho, por um valor próximo ao de mercado, acreditando serem de origem lícita e para uso pessoal. Ele foi liberado após prestar depoimento e responderá pelo crime de receptação culposa, conforme o artigo 180, §3º, do Código Penal.
A Polícia Civil prossegue com as investigações para identificar e responsabilizar os demais envolvidos na fraude, incluindo os autores do golpe e integrantes da possível organização criminosa que atua na cidade, com foco nas regiões Leste e Sudeste de Juiz de Fora.
Significado da Operação: Mateus 7:26-27
O nome da operação, Mateus 7:26-27, faz referência a uma passagem bíblica que aborda a insensatez daqueles que ignoram os ensinamentos corretos, simbolizando a fragilidade e a ilegalidade das ações dos envolvidos na fraude.
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